Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de agosto, 2013

Soneto da Varanda

Como quem sonha, sob a sombra branda da solerte buganvília e vê no ocaso A sombra do centauro e outro prazo dos dias vãos vencendo na varanda eu ouço do ébano exilado de Luanda o ritmo azul de um Blues e me comprazo. A primavera dos crisântemos nos vasos chama os gnomos para a roda de ciranda. Do horizonte o vulto aceso do hipocampo e uma fragata alada acenam, e eu não sei se o momento é de ficar ou de partir.  Além das buganvílias, o arado e o campo. E as silhuetas de centeio, onde plantei pevides do amor que eu dei, mas não colhi. Taiobeiras 24/06/2013